terça-feira, 26 de janeiro de 2016

III. Dispersos

III.1. Poemas (I)


Os primeiros poemas (juvenilia) que publiquei, com o pseudónimo de David Guerreiro, foi no jornal mensal O Alto de S. Cristóvão, de que reproduzo, a seguir, o cabeçalho do respetivo primeiro número, correspondente a junho de 1968. Foi seu fundador, diretor e redator Apolinário Américo Araújo Alves, então pároco das freguesias de Freixo e de Friastelas, ambas do concelho de Ponte de Lima.




Não possuo nem pude consultar, ainda, todos os números do referido jornal. Não posso garantir, por isso, que o poema que a seguir apresento tenha sido o primeiro a ser publicado n'O Alto de S. Cristóvão.  «Loucos» saiu, incompleto, no número 10 (pág. 1), correspondente a março de 1969 (ver, infra, respetivo cabeçalho): 



Este poema, sob epígrafe de dois versos de poema de Cláudio Lima, foi depois incluído no meu primeiro livro de poemas - grãos de poesia [1971, Braga: Pax; pp. 17-18].
A versão final do poema encontra-se reproduzida neste blogue, AQUI. Recomendo a sua consulta aos interessados na verificação da sua edição em O Alto de S. Cristóvão e no livro.


[Continuará]

4 comentários:

  1. Excelente.
    O que motivou o texto? Doença ou apenas imaginação?

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    1. Muito obrigado, Isabel. O motivo, ou a motivação, foi sempre ("se bem me lembro", recordando Nemésio) escrever poemas, seguir o caminho dos poetas que, nesse tempo, via como loucos. E, "de poetas e de loucos..."

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  2. Todos começamos (ou começámos) assim, caro David: em folhinhas de paróquia, revistinhas de colégio ou liceu. Eu comecei na revista "Alvorada Missionária", do colégio de Montariol, quando tinha 16 anos (1959). Em qualquer das versões, este teu poema, que eu conhecia, deixava vaticinar já o Poeta maduro, irreverente e interventivo que hoje conhecemos.

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    1. Muito obrigado, Cláudio, pelo teu generoso e compreensivo comentário. Perdi muitas folhas. Mas tenho, ainda, os cadernos de capas vermelhas, onde escrevinhei muito verso e guardei alguns desses exercícios poéticos publicados em folhas de jornais regionais. Continuarei a mostrá-los aqui nos «dispersos». Abraço.

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